Câmara deixa para prefeito desgaste de vetar o reajuste salarial
Com a aprovação pela Câmara de Goiânia do projeto de reajuste de 6,28% aos servidores municipais, retroativo a maio de 2014, a tendência é de veto pelo prefeito Paulo Garcia (PT), levando-o a se desgastar com o funcionalismo, cujos líderes sindicais ameaçam greve. A oposição na Câmara avalia que quando o Paço enviou o projeto no fim de dezembro, esperava sua tramitação somente em fevereiro, depois do recesso. Ou seja, não contava com a autoconvocação do Legislativo nem a aprovação pela base, o que foi finalizado ontem.
Agora o Paço espera o retorno do prefeito Paulo Garcia de viagem para decidir como será o veto ao reajuste aprovado pelos vereadores. O projeto original previa o mesmo índice de 6,28%, mas apenas para técnicos administrativos e a educação (60% do funcionalismo), e sem retroatividade. Emendas da oposição universalizaram o reajuste e o tornaram retroativo à data-base, com aprovação unânime. Conforme Denício Trindade (PMDB), da base, “prevaleceu a vontade da maioria”, referindo-se aos representantes dos servidores que não aceitaram abrir mão da retroatividade, apesar dos argumentos contrários da prefeitura sobre limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Fonte: Expresso Opopular