Goiânia falha na coleta seletiva e gestão ignora sustentabilidade urbana

Por Henrique Luiz
Goiânia – Apesar dos discursos institucionais sobre meio ambiente, a realidade em Goiânia é outra. Em diversos bairros da capital, a coleta seletiva simplesmente não acontece. Moradores são obrigados a descartar materiais recicláveis — como papel, plástico, vidro e metal — junto ao lixo comum, o que compromete a reciclagem, agrava os impactos ambientais e representa um retrocesso na política de resíduos sólidos.
A atual gestão municipal, comandada pelo prefeito Sandro Mabel, tem mostrado que a sustentabilidade não é prioridade. A ausência de um sistema eficiente de coleta seletiva escancara a falta de compromisso com a agenda ambiental e com a qualidade de vida da população. Mesmo com o pagamento regular da taxa de lixo, o serviço não é prestado como deveria.
A coleta seletiva é essencial para reduzir o volume de resíduos nos aterros, gerar renda para cooperativas de catadores e estimular uma cultura de descarte responsável. Ao ignorar essa necessidade, o poder público empurra a responsabilidade para os cidadãos, que se veem sem alternativas.
Goiânia precisa urgentemente de uma gestão que trate o meio ambiente com seriedade. Sustentabilidade não é discurso de campanha — é dever de quem administra a cidade.