Menores são apreendidos por PMs do Gabinete Militar do governador
30 de Janeiro de 2016
Fotos: Divulgação
Marcos Araken / Redação
Goiânia – Tinha tudo para ser um assalto bem sucedido. Residência invadida no fim de noite no Centro de Goiânia, pessoas rendidas pelos marginais, celulares subtraídos – impossibilitando contato com a polícia. Aparentemente, nenhuma chance da PM ser acionada durante o assalto.
Entretanto, a violência verbal com que três menores, P.H.B., D.G.S., e M.F.S., abordaram as vítimas, proprietárias do Empório da Vovó (localizado na Rua 83, próximo à Praça Cívica), fez ecoar na vizinhança ameaças como “cadê o dinheiro?”, “vou matar vocês”. Os rapazes esperaram fechar o comércio, por volta das 19h30 do último dia 16, para invadir a residência das vítimas, cuja porta de acesso fica ao lado do Empório.
Os meliantes só não contaram que uma testemunha iria ouvir os insultos agressivos e atravessasse a rua para acionar os policiais do Gabinete Militar, que fazem a segurança do Palácio das Esmeraldas, residência oficial do governador. Foi então que o Cabo Cleber Rosa organizou rapidamente um plano para coibir a ação dos infratores. Chamou seis policiais (Cabo Igor Duarte, Cabo Holanda, Cabo Dias, Cabo Leandro, Sargento Zellis e Soldado Borba), que trabalham no momento com ele e dirigiram-se ao local do assalto.
Ao chegarem no local, nas escadas da residência, se depararam com P.H.B., que tentou fugir, mas foi imobilizado pelo Cabo Cleber. Enquanto isso, no andar superior, o restante do bando foi rendido pelos demais policiais.
Com eles foram apreendidos um revolver Taurus calibre 38, dois celulares, e mais R$ 140 em espécie. Os policiais recuperaram pertences que haviam sido roubados das vítimas e já estavam separados na residência: Tv, um aparelho de telefone celular, um par de tênis, dois secadores de cabelo, perfumes, um hard disk de computador, um relógio importado, e mais R$ 3.869,55 em espécie.
Apreendidos em flagrante, os menores foram encaminhados pelos policiais ao 1º DP. Em seguida, foram recolhidos na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai).
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