OAB pede que seja revista redução de horário do TRT

OAB pede que seja revista redução de horário do TRT

26 de Janeiro de 2016

AntônioMarcos Araken / Redação

Goiânia – Uma comissão da OAB/GO foi recebida nesta segunda-feira, 26, pelo desembargador-presidente do Tribunal Regional do Trabalho, em Goiás, Aldon Taglialegna. O presidente da Seção Goiás da OAB, Lúcio Flávio Paiva, a presidente da Associação Goiana dos Advogados Trabalhistas, Arlete Mesquita, e advogados que militam na Justiça do Trabalho, discutiram com Taglialegna a possibilidade de retorno das atividades do TRT no horário antigo.

Por conta do corte no orçamento do Tribunal, o órgão passou a atender o público externo das 8 às 16 horas, prejudicando o trabalho dos advogados. De acordo com o site do TRT goiano, a verba de custeio foi reduzida em 29,61%. O presidente argumentou que a redução no horário é necessária para reduzir gastos com energia elétrica, bem como de outros contratos de manutenção, vigilância e limpeza.

O presidente do TRT argumentou, no entanto, que iria analisar o pleito da OAB. Ele prometeu analisar as ponderações e levar a discussão para o Tribunal Pleno, mas que e ainda não tem data definida para a reunião. Disse também que no dia 2 de fevereiro vai participar da reunião do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho, ocasião em que a crise orçamentária será discutida entre os representantes do 24 TRTs em busca de alternativas para a manutenção dos serviços à sociedade.

A OAB pediu também providências quanto ao congestionamento da pauta de audiências e apresentou proposta de participação da Advocacia nas decisões administrativas do Tribunal.

Portas giratórias

Ao final da reunião, Dr. Eliomar Pires, advogado que participou da comitiva, pediu que o presidente do TRT revisse o sistema de segurança do prédio. Segundo ele, mesmo se identificando como advogados, estão sofrendo constrangimento na porta giratória que dá acesso ao TRT.

O sistema é semelhante ao utilizado nas agências bancárias. A segurança do TRT, de acordo com o Dr. Eliomar, obriga os advogados a apresentar pertences pessoais, como celular, chaves, carteira, tudo que possa ser interceptado no detector de metais da porta. “Nos outros tribunais o fato não ocorre. Na justiça federal, por exemplo, a simples apresentação da carteira da OAB, identificando ser advogado, já se obtém a permissão para entrar”, alegou.

(Foto: Divulgação)

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