Turismo social leva 85 mil visitantes por ano a Caldas e Pirenópolis
21 de dezembro de 2018
Sesc Goiás é referência na atividade, que preza pela acessibilidade e igualdade de oportunidades
Foto: Sesc Goiás / DivulgaçãoGoiânia – Um dos mais atuais desafios da sociedade contemporânea diz respeito à inclusão social. No entanto, diferentemente do que possa pensar a maioria, nesse aspecto não estão presentes apenas os direitos básicos, como saúde e educação, mas também o acesso, amplo e irrestrito, à integração e conhecimento acerca da história e da construção da identidade de um lugar. Pensando nisso, há quase 60 anos, nascia a Organização Internacional de Turismo Social (OITS), que define a atividade como importante agente para o desenvolvimento econômico local e regional, além de parceiro promotor de programas assistenciais mundiais, tendo em vista, sobretudo, propostas de integração pedagógica, humanitária e cultural.
Em Goiás, o Sesc tem sido o propagador da ideia de turismo social, levando milhares de visitantes às unidades de hospedagem, em Pirenópolis e Caldas Novas. Além disso, gera um movimento de mais de 5 mil visitantes por ano, que embarcam de Goiânia e das cidades onde o Sesc possui unidades, para todos os cantos do Brasil, incluindo destinos no estado onde ainda não há unidades de hospedagem.
Segundo Juliano Barcelos, coordenador de turismo do Sesc Goiás, a atividade hospeda 85 mil clientes por ano, gerando um total de mais de 220 mil diárias nas unidades da entidade em Goiás. “O mais importante é que esse turismo movimenta toda uma cadeia, desde os meios de hospedagem, transportadoras e guias de turismo, até o comércio local e serviços em geral”, aponta. Conforme explica, o turismo social vai além da atividade oferecida pelas agências convencionais porque oferece todo um serviço de conhecimento e de acompanhamento, além de atender o direito constitucional ao lazer, que todos os trabalhadores têm. “O turismo social quer agregar público e fazer com que esse público tenha acesso não apenas a um passeio, mas a experiências individuais que permitam o aproveitamento do destino a partir do acompanhamento, capaz de fazê-lo mergulhar na história do lugar, conhecer as nuances e a identidade local, a partir do conjunto patrimonial e equipamentos turísticos”, esclarece.
Sesc e o Turismo Social
O Sesc é pioneiro no Brasil no trabalho do turismo com foco no social. Iniciou esta atividade em 1948, dois anos após sua criação e não por acaso tornou-se a maior referência no Turismo Social no país e uma das maiores no mundo, segundo a Organização Internacional de Turismo Social.
Falar de Turismo Social não é falar de segmento, é falar de uma forma responsável de fazer turismo, proporcionando experiências que tenham a educação como eixo e que sejam mais que apenas idas e voltas aos viajantes. Os princípios fundamentais desse trabalho são a solidariedade – que nos compromete a oferecer experiências que sejam boas a visitantes e visitados, a sustentabilidade – que nos permite relacionar com o meio de forma harmoniosa e a ele deixar nossa contribuição, e a RESPONSABILIDADE SOCIAL – que contribui para o desenvolvimento das localidades e seus personagens, direta e indiretamente ligadas às ações do Sesc. Assim, as diretrizes que nos norteiam, têm a acessibilidade como condutora do Turismo Social.
Com uma rede presente em 26 Unidades Federativas, da qual Goiás se destaca pelo trabalho desenvolvido, o Sesc detém em todo o território nacional, milhares de profissionais da área, mais de 180 agências e pontos de atendimento através das Centrais de Atendimento das unidades executivas e 50 unidades de hospedagem em funcionamento com a oferta de mais de 17.482 leitos. Oferece milhares de opções de passeios e excursões durante todo o ano para os mais variados destinos.